terça-feira, 13 de julho de 2010

o peso do nada.

Amar acarreta trabalho,
E estas mãos são de preguiçosa.
Dormem com a decisão que o atalho
É a única solução para alma cobiçosa.

O sonho pesa, mesmo que só em peso
De desilusão.
Mas não há mais peso do que o ódio preso
Em mil pedaços do coração.

Por mais dias que o ar entre na minha alma
Ainda estou vazia.
Presa no pessimismo do medo que me espalma
Contra o prejuízo de viver cada dia.

O espaço pouco me importa, o tempo até me resta.
Eu queria era aprender e ser aprendida,
Livre como a dúvida que assenta e contesta
Todos os princípios morais desta terrível vida.

quarta-feira, 7 de julho de 2010

por primeira vez.

O coração bateu, por primeira vez.
A sensação? Não me recordo,
Aconteceu quando ainda não era eu.
Era pequena, mas maior que agora
Agora sou eu e mais três:
O medo, a dor e a demora.